Não se trata de vaidade. Cuidar da pele é pura saúde. Em dezembro, começa o Dezembro Laranja, uma campanha mundial para alertar sobre a necessidade de prevenção ao câncer de pele. Segundo a Organização Mundial de Saúde, até 2030 serão mais de 27 milhões de novos casos e 17 milhões de mortes ocasionadas pela doença. Portanto, nunca subestime os danos que sol pode ocasionar.
A lição é simples: use o protetor solar. Independentemente de idade, sexo ou cor de pele. Todo mundo deveria usar proteção ao se expor aos raios solares. E não é só quando você vai para a praia ou para a piscina. É o tempo todo! Estamos suscetíveis aos raios UV em todas estações, até mesmo no inverno. O Brasil é um país tropical e o sol castiga mesmo!
LIVRE DOS RAIOS: NA PRAIA OU LONGE DELA, PROTETOR SOLAR É FUNDAMENTAL
O câncer de pele não melanoma é o tipo da doença mais comum no país. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), só em 2016, a doença atingiu 175 mil pessoas. O efeito do sol é cumulativo. Por isso, é mais comum desenvolver o problema com mais de cinquenta anos. Entretanto, quem a desenvolve o faz porque começou a subestimar o sol desde criancinha. Então, não é permitido desculpas para deixar o protetor solar de lado. Se você tem antecedentes familiares, é um motivo a mais para ter muita atenção!
A Universidade Yale, dos Estados Unidos, divulgou estudos que acabaram com aquele boato sobre a melanina proteger contra os efeitos danosos do sol. Não são só as pessoas com pele clara que estão vulneráveis, de acordo com os pesquisadores. Isso ocorre porque os danos causados pelos raios UV ao DNA dos melanócitos (células produtoras de melanina), fazem com que os prejuízos à pele continuem se agravando durante horas depois da exposição, mesmo quando a pessoa já está na sombra.
Sempre que surgir uma pinta ou mancha que você nunca viu, o ideal é visitar um dermatologista. Aliás, melhor ainda, é fazer visitas periódicas, pois muitas vezes não sabemos observar as anormalidades na nossa pele, já que se trata do maior órgão do corpo. Não tenha medo de descobrir a doença. A chance de cura é de 90%, quando diagnosticado precocemente.
As manchinhas podem aparecer em diversas regiões do corpo, porém, os locais mais expostos ao sol têm incidência mais frequente. Fique de olho principalmente nas orelhas, pescoço, face, couro cabeludo, ombros e costas.