A dieta Low Carb é uma tendência que observamos crescer diariamente. Como toda informação difundida na internet, um hábito que nasce para ser saudável acaba divulgado sem critérios na base do “Ctrl + C Ctrl + V”. O que acontece? As pessoas são prejudicadas tentando seguir seguir à risca sem a devida orientação.
Antes de mais nada, temos que entender que cada organismo se comporta de uma determinada forma. Por meio da análise da dieta padrão de cada indivíduo é que poderemos classificar uma dieta de baixo carboidrato. Por exemplo: você faz ingestão de carboidrato em todas as refeições? Qual o tipo de carboidrato utiliza – simples ou complexo?
O profissional de Nutrição deve entender como funciona a rotina do paciente e planejar uma dieta balanceada, sem perda de nutrientes fundamentais para o organismo e com a diminuição gradual e saudável do carboidrato na rotina. É importante que você faça uma dieta Low Carb personalizada, individual, só sua, pois assim como o uso em excesso do carboidrato é prejudicial, sua presença reduzida a zero pode trazer transtornos para você. Por isso que o nome da dieta é “Low Carb” e não “Zero Carb”, certo?
NEM TODAS AS VERDURAS E LEGUMES SÃO LOW CARB
Entre as que se caracterizam pela baixa quantidade de carboidratos estão: abobrinha, brócolis, couve-flor, acelga, cogumelos, aipo, tomate cereja, couve, agrião, pimentão, aspargos, abobrinha, berinjela, espinafre, pepino, cebola, chuchu, vagem, rúcula, escarola, alho-poró, aipo e alface.
Tão importante quanto analisar a quantidade de carboidrato, é imprescindível observar a sua qualidade. O carboidrato de baixa qualidade, como o da farinha de trigo refinada e do açúcar refinado, não agregam nenhum valor nutricional. Entretanto, temos fontes dessa substância que agregam – e muito – no nosso equilíbrio alimentar. Isso acontece principalmente com as batatas e os tubérculos.
NEM TODAS AS PROTEÍNAS SÃO INDICADAS NA DIETA LOW CARB
Os alimentos mais ricos em proteínas e que apresentam todos os aminoácidos essenciais são os de origem animal como peixes, aves, carne bovina, ovos e laticínios. Devemos sempre dar preferência às proteínas mais magras como peixes e aves sem pele, carnes magras como patinho, filé mignon, alcatra, leites desnatados e queijos brancos
Cuidado com o radicalismo e com as restrições excessivas. O equilíbrio é a regra do jogo. Carboidratos são necessários para a liberação de serotonina, o hormônio do bem-estar. O radicalismo faz até você ter mais vontade de comer doces, sabia?
Alguns estudos muito recentes mostraram que ao diminuir o carboidrato as pessoas tendem a aumentar a ingestão de proteína – por consequência, aumentam a taxa de filtração glomerular, o que acaba sobrecarregando e prejudicando a saúde dos rins. Pesquisa recente mostrou que ao restringir o carboidrato tendemos a ter mais compulsão alimentar, pois os hormônios da fome e da saciedade (grelina e leptina) entram em desequilíbrio.
ALGUNS ALIMENTOS RICOS EM GORDURA POSSUEM BAIXO CARBOIDRATO
Nesta categoria, entre as opções saudáveis de low carbs figuram: azeite de oliva, oleaginosas e abacate