De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), no máximo 10% das calorias diárias devem ser provenientes do consumo de açúcar. Considerando uma dieta de 2000 calorias, essa taxa equivale a 50 gramas de açúcar por dia (cerca de dez colheres de chá).
No entanto, reduzir essa porcentagem para 5% (25 gramas ou 5 colheres de chá) é ainda melhor para sua saúde. Essa recomendação abrange tanto os açúcares adicionados pelas indústrias, quanto pela população no ato de cozinhar e consumir, bem como os naturalmente presentes nos alimentos (ex.: mel, suco de frutas, dentre outros).
Como nem sempre percebemos a quantidade de açúcar nos alimentos processados e ultraprocessados, devemos ficar atentos aos rótulos. O açúcar pode ser encontrado na lista de ingredientes dos rótulos de alimentos com os seguintes nomes: açúcar, açúcar invertido, açúcar turbinado, dextrose, dextrina, frutose, glicose, glucose, maltose, maltodextrina, oligossacarídeos, sacarose, xarope glucose-frutose, xarope de milho, xarope de guaraná entre outros.
Exemplos de alimentos com açúcares adicionados são:
Bebidas e sobremesas lácteas como sorvetes, iogurtes de sabor frutas, petit-suisse;
Bolos, tortas, biscoitos, bolachas, pudins, cocadas, goiabadas, brigadeiros, certos tipos de pães etc
Bebidas industrializadas tipo refrigerantes, sucos em pó, sucos de caixinha ou de lata, néctares de fruta, chás de caixinha ou de lata, bebidas energéticas, isotônicos etc
Guloseimas como balas, pirulitos, chocolates, confetes, granulados, caldas, gelatinas, glacês e coberturas.
Alimentos com açúcares adicionados têm baixo valor nutricional. Muitas vezes o consumidor não sabe que está comendo alimentos com açúcar ou quanto de açúcar foi adicionado em um produto. Por isso está em estudo pela Anvisa uma nova forma de rótulo nas embalagens dos alimentos, para indicar com mais clareza o açúcar oculto dentro dos alimentos.
Tanto os açúcares naturalmente presentes nos alimentos como os açúcares adicionados são denominados Açúcares Livres (com exceção da lactose).