Não há quem nunca tenha tomado aquele torrão no sol (e até mesmo em dias nublados) que possa contestar a seguinte afirmação: a radiação ultravioleta é muito nociva à pele. Com o avanço da ciência, descobriu-se que a exposição excessiva ao sol é um dos principais agentes de envelhecimento cutâneo e de câncer. Por isso, todo aliado no combate aos raios UV deve ser tratado como um fiel escudeiro imprescindível para todos os dias. E quando escrevo “todos os dias”, estou falando sério. Faça sol ou não, o uso do protetor solar é indispensável para quem quer manter a pele livre de manchas e evitar o envelhecimento precoce.
PROTETOR SOLAR: SEMPRE – E NO CORPO INTEIRO
Para evitar as queimaduras, produtos inovadores chegam para conceder ainda mais proteção, complementando o que já conhecemos. O fotoprotetor oral contém substâncias que refletem ou absorvem a radiação solar. Importante dizer, antes de tudo, que se trata de um benefício complementar, que adiciona proteção, mas não substitui a importância do protetor solar tradicional. Portanto, deve ser usado como aliado para potencializar a ação do filtro solar de uso tópico, que nunca devemos deixar de lado.
FOTOPROTETOR ORAL: ALIADO DO FILTRO SOLAR
No mínimo, 50% dos danos induzidos por UV na pele são atribuídos à formação de radicais livres no organismo. Os radicais livres são moléculas altamente reativas que danificam diversas estruturas celulares, desencadeando um processo inflamatório que também acelera o envelhecimento.
O primeiro foto protetor oral referido na literatura foi o betacaroteno: um carotenoide precursor da vitamina A, que é um potente antioxidante, isto é, uma excelente arma contra os radicais livres. Assim, ele atua na proteção da pele e favorece a obtenção daquele bronze saudável.
CENOURA: EXCELENTE FONTE NATURAL DE BETACAROTENO
Outros agentes antioxidantes podem ser associados ao protetor solar oral, como o acetato de tocoferol (vitamina E), combinado ao ácido ascórbico (vitamina C). Essa aliança possui um papel importantíssimo na síntese de colágeno e elastina, melhora a absorção de ferro e contribui nos processos de cicatrização. O licopeno e a luteína foram avaliados e também apresentam resultados positivos no controle da produção de radicais livres, desencadeados pela exposição solar.
Mas o destaque vai para o Polypodium leucotomos (PL) – muito utilizada para a fotoproteção oral, prevenção de melanoma e também para tratamento do vitiligo. É extraído de um tipo de samambaia nativa das regiões tropicais e subtropicais das Américas e rica em compostos polifenólicos com propriedades antioxidantes muito potentes. Estudos demonstraram que, na composição desse extrato seco, estão presentes os ácidos ferúlico, caféico, vanilico, p-cumárico e clorogênico. Essa fantástica composição explica os seus benefícios.
CÁPSULAS DE POLYPODIUM LEUCOTOMOS QUE MANDEI MANIPULAR: Poderosa proteção contra a mutação do DNA celular provocada pelos efeitos nocivos dos raios do sol
Quando administrado via oral na forma de cápsulas, ele protege o DNA celular e a sua mutação contra os efeitos danosos do sol, reduzindo o eritema, a ação dos radicais livres, o número de células queimadas pelo sol, além de proteger contra manchas escuras e apresentar efeitos antiaging, inibindo a expressão de colagenases (enzimas que quebram o colágeno) o que contribui para a prevenção de rugas e aspereza cutânea.
Finalmente, é importante destacar que os fotoprotetores orais devem ser usados como aliados para potencializar a ação da proteção e que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, além do filtro solar, no verão é importante usar chapéu e roupas de algodão nas atividades ao ar livre, pois elas retêm cerca de 90% da radiação UV. Tecidos sintéticos, como o náilon, retêm apenas 30%. Também é importante evitar a exposição solar entre 10h e 16h (horário de verão).